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Revela a história que a Ordem do Templo passou por muitas dificuldades e dissidências. Por conseqüência, hoje em dia há muitas organizações de gêneros diferentes que afirmam ser as “Autênticas Ordens do Templo”.
Porém, confirmamos que a “Ordo Supremus Militaris Templi Hierosolymitani (OSMTH) é uma verdadeira Ordem Eclesiástica de Cavaleiros Templários, afiliada e nascida de sua Ordem Templária Mãe, com sede na cidade do Porto, em Portugal. Identificada pelo uso da mesma cruz de “barra dupla”, bem como pelo antigo lema da Ordem.
A OSMTH é uma Ordem de Cavaleiros do Templo, não sendo, portanto, uma Ordem Maçônica e nem a ela é conectada, a não ser historicamente, como qualquer das Organizações Templárias dentro da Maçonaria. Muitos conteúdos sobre os templários foram altamente romantizados por vários historiadores e escritores ao longo dos séculos.
Atribui-se aos Cavaleiros Templários a posse de segredos enigmáticos, e acredita-se que isso é devido à longa natureza histórica da Ordem e à sua considerável exposição às filosofias religiosas orientais encontradas no Oriente Médio. Nem a OSMTH nem sua Ordem Mãe, na Europa, afirmam estar de posse de quaisquer segredos enigmáticos ou poderes de qualquer tipo.
Não há absolutamente nada oculto sobre a OSMTH. As cerimônias de posse da Ordem (As concessões do título de Cavalaria) são religiosas, geralmente abertas a qualquer um que deseje vê-las. As cerimônias são em grande parte baseadas naquelas dos Templários antigos.
A OSMTH também não tem nenhuma associação com organizações “Templárias”, originalmente sediadas na Espanha, se intitulando “A Aliança Federada Internacional”.
Exemplos semelhantes da separação da Ordem Internacional ocorreram com grupos menores na Europa e na Grã-Bretanha. A maior parte da liderança de todas estas outras organizações Templárias foi originalmente admitida na Ordem pelo Grão-Mestre Europeu, mas elas escolheram se dividir na dissidência, por suas próprias razões, e formar suas próprias “Ordens Templárias”.
É opinião geral nos círculos de Cavalaria que estas Ordens quebraram sua linhagem histórica e, desta forma, são consideradas como Templários ilegítimos e “Auto-intitulados”.
Os membros da OSMTH recebem o título de Cavaleiro (ou Dama) Templário(a) da maior autoridade templária mundial, sediada no Porto, em Portugal. Estes títulos de Cavaleiro (ou Dama) Templário(a) são concedidos pela mais prestigiada das Ordens Cavalheirescas Eclesiásticas vindas do período histórico das Cruzadas.
O título de Cavaleiro é altamente seletivo e geralmente é concedido pelas seguintes razões:
1) Reconhecimento e honra a uma pessoa por seus traços cristãos e de caridade, filantropia e melhora da humanidade;
2) Fornecimento de uma estrutura sem fins lucrativos, por meio da qual um Cavaleiro ou Dama possa canalizar estes esforços; e
3) Fornecer um caminho religioso adicional aos membros para que possam se alinhar com a estrutura monástica interna leiga, caso queiram. Além disso, a Ordem do Templo fornece também um caminho único através do qual uma pessoa pode apreciar uma parte da história, peculiar aos seus interesses.
No aspecto moderno busca-se resgatar os valores morais, éticos e de uma cidadania virtuosa. Alem de outros importantes valores humanos que hoje estão muito depreciados, tais como a palavra, que antigamente era como um título de crédito, o comportamento, exemplos de bons atos, a cultura, e tudo mais que agrega valor ao ser humano.
Os membros da Ordem Templária devem priorizar o seu desenvolvimento e cultura pessoal através da experiência acumulada de seus estudos. Respeito a todas a religiões e credos. Apoio a entidades filantrópicas, de assistência aos necessitados e àquelas de âmbito cultural.
Para atender aos seus objetivos, a Ordem distribui monografias, boletins, revistas e experiências variadas aos seus membros.
DISCURSO DO SANTO PADRE
À SOBERANA ORDEM MILITAR DE MALTA
Sábado, 9 de Fevereiro de 2013
Queridos Irmãos e Irmãs!
Com alegria, acolho e saúdo a cada um de vós, Cavaleiros e Damas, Capelães e voluntários, da Ordem Soberana Militar de Malta. Saúdo de modo especial Sua Alteza Eminentíssima o Grão-Mestre Frei Matthew Festing, agradecendo-lhe as amáveis palavras que me dirigiu em nome de todos vós; agradeço também a oferta monetária que me quisestes entregar e que destinei a uma obra de caridade. Dirijo uma saudação afectuosa aos Cardeais e aos Irmãos no Episcopado e no Presbiterado, nomeadamente ao meu Secretário de Estado, que acaba de presidir à Eucaristia, e ao Cardeal Paolo Sardi, Patrono da Ordem, a quem agradeço a solicitude com que se empenha na consolidação do vínculo especial que vos une à Igreja Católica e de modo peculiar à Santa Sé. Com gratidão, saúdo D. Angelo Acerbi, vosso Prelado. Por fim, saúdo os membros do Corpo Diplomático, bem como todas as altas personalidades e autoridades aqui presentes.
Este encontro é motivado pela passagem do nono centenário do solene privilégio Pie postulatio voluntatis, de 15 de Fevereiro de 1113, pelo qual o Papa Pascoal II colocava a recém-nascida «fraternidade hospitalar» de Jerusalém, dedicada a São João Baptista, sob a tutela da Igreja e a tornava soberana, constituindo-a como Ordem de direito eclesial com a faculdade de eleger livremente os seus superiores, sem interferência da parte de outras autoridades seculares ou religiosas. Esta importante ocorrência reveste-se de um significado especial no contexto do Ano da Fé, durante o qual a Igreja é chamada a renovar a alegria e o compromisso de acreditar em Jesus Cristo, único Salvador do mundo. A este respeito, também vós sois chamados a acolher este tempo de graça, para aprofundar o conhecimento do Senhor e fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé, através do testemunho da vossa vida e do vosso serviço nos dias de hoje.
A vossa Ordem distinguiu-se, desde o início, pela sua fidelidade à Igreja e ao Sucessor de Pedro, bem como pela sua irrenunciável fisionomia espiritual, caracterizada por um alto ideal religioso. Continuai a caminhar por esta estrada, testemunhando concretamente a força transformadora da fé. Pela fé, os Apóstolos deixaram tudo para seguir Jesus, e depois foram pelo mundo inteiro, cumprindo o mandato de levar o Evangelho a toda a criatura; sem medo algum, anunciaram a todos a força da cruz e a alegria da ressurreição de Cristo, das quais tinham sido testemunhas directas. Pela fé, os mártires deram a sua vida, mostrando a verdade do Evangelho que os transformara e fizera capazes de chegar até ao dom maior, fruto do amor, com o perdão dos seus próprios perseguidores. E pela fé, ao longo dos séculos, os membros da vossa Ordem prodigalizaram-se, primeiro, na assistência dos doentes em Jerusalém e, depois, no amparo dos peregrinos na Terra Santa, expostos a graves perigos, escrevendo gloriosas páginas de caridade cristã e defesa da cristandade. No século XIX, a Ordem abriu-se a espaços novos e mais amplos de actividade no campo da assistência e ao serviço dos doentes e dos pobres, mas sem nunca renunciar aos ideais originários, mormente ao duma intensa vida espiritual de cada um dos seus membros. E o vosso empenho deve prosseguir na mesma direcção, com uma atenção muito particular à consagração religiosa – a dos Professos – que constitui o coração da Ordem. Não deveis esquecer jamais as vossas raízes, quando o Beato Geraldo e os seus companheiros se consagraram com os votos ao serviço dos pobres, tendo o privilégio Pie postulatio voluntatis sancionado a sua vocação. Assim os membros da recém-nascida instituição apresentavam-se com os traços da vida religiosa: o empenho por alcançar a perfeição cristã através da profissão dos três votos, o carisma a que se consagravam e a fraternidade entre os membros. Também hoje a vocação do professo deve ser objecto de grande solicitude, naturalmente sem descuidar a vida espiritual de todos.
Neste sentido, quando comparada com outras realidades comprometidas internacionalmente na assistência aos doentes, na solidariedade e na promoção humana, a vossa Ordem distingue-se pela inspiração cristã que deve orientar constantemente o compromisso social dos seus membros. Sabei preservar e cultivar este vosso carácter qualificativo e trabalhai com renovado ardor apostólico, sempre numa atitude de profunda sintonia com o Magistério da Igreja. A vossa obra preciosa e benfazeja, articulada em vários âmbitos e realizada em diversas partes do mundo, concentrada de modo particular no serviço ao doente através de estruturas hospitalares e sanitárias, não é simples filantropia mas expressão eficaz e testemunho vivo de amor evangélico.
Na Sagrada Escritura, o apelo ao amor do próximo está ligado com o mandamento de amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças (cf. Mc 12, 29-31). Por conseguinte, o amor do próximo corresponde ao mandato e ao exemplo de Cristo, se estiver fundado num verdadeiro amor a Deus. Assim o cristão, com a própria dedicação, pode fazer experimentar aos outros a ternura providente do Pai celeste, graças a uma conformação cada vez mais profunda a Cristo. Entretanto para dar amor aos irmãos, é necessário tirá-lo da fornalha da caridade divina por meio da oração, da escuta assídua da Palavra de Deus e de uma vida centrada na Eucaristia. A vossa vida de cada dia deve estar permeada pela presença de Jesus, sob cujo olhar sois chamados a colocar também os sofrimentos dos doentes, a solidão dos idosos, as dificuldades dos deficientes. Indo ao encontro destas pessoas, vós servis Cristo: «Sempre que fizerdes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40) – diz o Senhor.
Queridos amigos, continuai a trabalhar na sociedade e no mundo ao longo das estradas-mestras indicadas pelo Evangelho: a fé e a caridade, para reavivar a esperança. A fé, como testemunho de adesão a Cristo e de compromisso na missão evangélica, que vos estimula a uma presença sempre mais viva na comunidade eclesial e a uma pertença cada vez mais consciente ao Povo de Deus; a caridade, como expressão de fraternidade em Cristo, através das obras de misericórdia a favor dos doentes, dos pobres, dos necessitados de amor, conforto e assistência, dos atribulados pela solidão, a desorientação e as novas pobrezas materiais e espirituais. Estes ideais estão bem expressos no vosso lema: «Tuitio fidei et obsequium pauperum». Nestas palavras, está bem sintetizado o carisma da vossa Ordem que, como sujeito de direito internacional, não aspira a exercer poderes nem influências de carácter mundano, mas deseja desempenhar com plena liberdade a sua missão em prol do bem integral do homem, espírito e corpo, atendendo tanto aos indivíduos como à comunidade, sobretudo àqueles que mais precisam de esperança e de amor.
A Santíssima Virgem – a Bem-aventurada Virgem de Filermo – sustente com a sua protecção materna os vossos propósitos e projectos; o vosso protector celeste São João Baptista e o Beato Geraldo, os Santos e Beatos da Ordem vos acompanhem com a sua intercessão. Quanto a mim, asseguro-vos a minha oração por vós aqui presentes, por todos os membros da Ordem, bem como pelos numerosos e beneméritos voluntários, incluindo o consistente grupo das crianças, e por quantos vos coadjuvam nas vossas actividades, ao mesmo tempo que de coração vos concedo, extensiva às vossas famílias, uma especial Bênção Apostólica. Obrigado!
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Origens
1§ - A Ordem dos Cavaleiros Templários do reino de Portugal, também conhecida pela sigla OCT, é uma Ordem Religiosa Militar de crença Aristotélica e com total autonomia administrativa e organizacional. 2§ - A data de Fundação da Ordem dos Cavaleiros Templários é 15 de Maio de 1455 sendo este dia o “Dia de todos os Templários” 3§ - O Fundador da Ordem dos Cavaleiros Templários foi seu I Grão-Mestre Nuno Alvares Pereira Pato, Marquês de Penalva, conhecido entre os seus como Mighty_Pato.
A Ordem
1§ - A Ordem dos Cavaleiros Templários reconhece a soberania do Rei de Portugal e concede-lhe a chefia honorária da mesma. 2§ - A Ordem dos Cavaleiros Templários promove a fé romana e aristotélica e exige que os seus cavaleiros sejam baptizados! 3§ - A Ordem dos Cavaleiros Templários reconhece as estruturas hierárquicas do Reino; Condados e poder local; e oferece a estes a prestação dos seus serviços. 4§ - A Ordem dos Cavaleiros Templários é independente de qualquer organização política, mas permite que os seus membros possam ter ligações ou exercer cargos relacionados com organizações políticas. 5§ - A Ordem dos Cavaleiros Templários é independente de qualquer outra organização militar. Todo o Cavaleiro que pertencer ao Comando da Ordem não pode pertencer a mais nenhuma organização militar. 6§ - A Ordem dos Cavaleiros Templários é chefiada pelo Grão-mestre e Mestres dos vários Turcopolos, que juram obediência à Coroa Portuguesa e a Jah Todo Poderoso. 7§ - É dever da Ordem, e de cada Cavaleiro, promover a paz e proteger os cidadãos do Reino. Mas, se desentendimentos resultarem numa inevitabilidade, a Ordem não hesitará em pegar em armas!
III - Cavaleiro Templário 1§ - Todo o irmão que tiver o seu juramento aprovado, será chamado de “Cavaleiro Templário”. 2§ - O Cavaleiro Templário tem como dever frequentar assiduamente o Castelo, mantendo-se a par de toda a actualidade da Ordem. 3§ - Todo o Templário é livre e deve de se exprimir em todos os assuntos e de interagir com todos os seus Irmãos. 4§ - Este também é livre de sair da Ordem a qualquer momento, desde que avise o seu Mestre. 5§ - O Templário deve respeito a todos os seus Irmãos. Só assim será respeitado. 6§ - O Templário deverá ter uma conduta exemplar fora e dentro do Castelo Templário se isso não se aplicar este poderá ser julgado pelo Conselho Maior segundo a Lei Penal presente nestes mesmos estatutos.