Exércitos existem nas civilizações há tanto tempo quanto os homens lutam entre si. Contudo, o Cavaleiros Templários não existiram de fato como instituição até o período feudal europeu. Homens habilidosos em combate, essencialmente preparados nos exércitos reais e a serviço de homens nobres, que haviam se destacado nas batalhas, eram agraciados com elevado reconhecimento por seus serviços. Com freqüência, recebiam títulos de nobreza, bem como terras. Com o tempo, aqueles que alcançassem níveis elevados na hierarquia, junto com outros nobres, eram conhecidos como estando permanentemente “Sob Ordens do Rei” (Under King’s Orders), que é de onde surgiu o termo “Ordem” (de Cavalaria). Estes cavaleiros eram extremamente leais a seus mestres, valiosos e confiáveis, num tempo em que a lealdade era altamente prezada.
Como a palavra de um homem era o seu laço de obrigação, os cavaleiros faziam um “Juramento de lealdade” ao seu Rei ou Mestre.
Além dos reis e nobres, a antiga Igreja Cristã de Roma também detinha uma alta posição de poder. Com freqüência, nos tempos feudais a Igreja e o Estado se tornaram sinônimos. Reis, príncipes e nobres se curvavam ao Papa de Roma, que acreditavam deter o poder sobre suas almas imortais. Conseqüentemente, a Igreja se tornou virtualmente um poder soberano, principalmente político, com freqüência abalando o poder de chefes do estado ao longo de todo o mundo feudal.
Durante as Cruzadas, o fervor religioso Cristão estava em seu auge. Os padres evangelistas e os monges das casas religiosas incitavam suas congregações acaloradamente a irem em peregrinação até a Terra Santa. Nessa época, a Terra Santa, sob domínio dos muçulmanos, com freqüência era o alvo desses sermões fervorosos. Durante suas jornadas, os peregrinos cristãos eram normalmente atacados por bandos de saqueadores islâmicos. Aqueles que sobreviviam para retornar para casa contavam as aflições por que passaram durante as peregrinações. Assim, os Papas e outros altos oficiais da Igreja da época constantemente incitavam reis e nobres a enviarem seus bem treinados exércitos de cavaleiros para lutar e assumir o controle da Terra Santa. Jerusalém foi finalmente capturada depois da Primeira Cruzada, em 1099 DC.
O ponto importante aqui é que a idéia de criar as Ordens Cavalheirescas, ou Ordens de Cavalaria (Tanto Militares, como Civis e Eclesiásticas [“da Igreja”]) surgiu predominantemente da combinação das monarquias européias e do envolvimento da Igreja nas Cruzadas Cristãs. As primeiras Ordens a serem formadas foram as religiosas.
As três maiores Ordens Eclesiásticas da época das Cruzadas eram:
1) a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, conhecida como os “Cavaleiros Templários” ou às vezes simplesmente como o ”Templo”, devido ao fato de estar sediada nas ruínas de Templo do Rei Salomão, no Reino latino de Jerusalém;
2) os Cavaleiros Hospitalários de São João, Jerusalém, Rodes e Malta, também chamada de “Hospital” e atualmente intitulada Ordem Hospitalária de São João (com algumas variações de título entre suas ramificações), ou a Ordem Militar Soberana de Malta (exclusivamente da Igreja Católica Romana); e
3) os Cavaleiros Teutônicos da Sagrada Virgem Maria, originada e predominantemente composta de Cavaleiros Germânicos, cujos remanescentes atuais são compilados e mantidos como uma Ordem de Casa Religiosa da Igreja Católica Romana. Também havia algumas Ordens menores, mas as três acima mencionadas eram as maiores e tiveram o maior impacto nas Cruzadas e na história subseqüente.
As Ordens Cavalheirescas Eclesiásticas, originadas na antiga Igreja Romana durante as Cruzadas e ainda hoje em dia existentes, têm o tipo de associação mais difundida em todo o mundo. Estas Ordens foram agrupadas em organizações funcionais que continuam prestando seus serviços à humanidade através de várias iniciativas de caridade e filantrópicas. Atualmente, estas Ordens em geral aceitam tanto homens quanto mulheres como Cavaleiros e Damas. A associação nessas Ordens, em sua maior parte, também é altamente bem vista, bem como nas suas atuais correlatas militares e civis.
A Ordem dos Cavaleiros Templários é o foco primário deste ensaio. Ela data de 1118 D.C., o primeiro período da segunda das grandes Cruzadas Cristãs na Terra Santa. A Ordem cresceu a partir de um pequeno grupo original de nove cavaleiros, até se tornar a primeira e maior das principais Ordens Militares de soldados/monges da antiga Igreja Cristã de Roma… De fato, uma Casa Religiosa em si mesma.
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou a “Ordem dos Templários”, foi fundada em Jerusalém pelo francês Hughes de Payens. Geralmente, é aceito entre os catedráticos de história como tendo sido formalmente fundada e reconhecida em 1118 D.C., embora haja algumas referências históricas em cartas eclesiásticas do período, dirigidas aos “Soldados de Cristo” que patrulhavam a Terra Santa já em 1114 D.C.
Sem entrar numa extensa recitação da história dessa Ordem (Há muitos volumes escritos sobre a história dos Templários), basta dizer que, nos 200 anos das Cruzadas, a Ordem dos Templários teve um impacto maior sobre a história e o desenvolvimento da civilização do que qualquer outra organização:
– Inicialmente, como uma força de luta Cristã nas Cruzadas, desenvolvendo muitas inovações e táticas usadas em terra e mar;
– Como influência importante sobre o comércio marítimo no mediterrâneo durante o mesmo período, tendo construído vários portos em diversos países, que ainda hoje estão em uso;
– Por sua influência sobre o comércio marítimo, os Templários traziam produtos do Oriente (Sedas e outros materiais, especiarias, produtos alimentícios etc.) para a Europa, estendendo o comércio europeu para o Leste também;
– Estabeleceu as primeiras “Cartas de Crédito” e outras práticas bancárias com propósitos comerciais que ainda hoje são amplamente usadas no comércio internacional.
A Ordem sofreu seu primeiro revés logo após a última Cruzada, durante o período de 1306 a 1314, nas mãos do tirano Rei francês Phillippe IV, também chamado “Phillippe le Bel” (Phillippe, o belo, o Loiro), por sua aparência clara. Phillippe já havia convencido o pouco determinado Papa Clemente V a transferir o Vaticano de Roma para Avignon, na França…
Um movimento que enfureceu muito a Igreja Romana, referido historicamente como o “Cativeiro de Avignon”. Phillippe estava profundamente endividado pelas derrotas nas guerras francesas e buscava se apossar da riqueza acumulada pela Ordem dos Templários, cuja sede principal era mantida no Templo em Paris. Phillippe coagiu Clemente a emitir uma Bula Papal (Decreto), dispersando os Templários e acusando-os de atos heréticos contra os ensinamentos do Cristianismo, podendo assim legalmente tomar posse de sua riqueza para a Coroa francesa.
Durante um período de sete anos, sob a infame “Inquisição” da Igreja, os Templários foram ilegalmente presos e torturados; muitos condenados à morte se não admitissem as mentiras das quais eram acusados. Muitos “Confessaram” para parar a tortura; muitos mais tarde renegaram suas confissões e foram condenados à morte de qualquer maneira! Foram forçados a admitir, sob tortura, atrocidades totalmente inacreditáveis contra a mesma religião pela qual haviam lutado e morrido durante duzentos anos!
A Ordem dos Templários, de acordo com a Igreja católica, oficialmente deixou de existir em virtude da Bula Papal, mas não teve a morte que muitos acreditavam. Aqueles que ficaram na França descartaram os hábitos religiosos, secularizando-se, e “tornando-se anônimos para manter viva a Ordem. (Foram os Cavaleiros na França, e os que restaram no Oriente Médio, na ilha de Chipre, a quem devemos agradecer por manter a sucessão histórica até hoje.)
Muitos Cavaleiros simplesmente se transferiram para outras Ordens de Casas Religiosas, principalmente sua eventual rival, a Ordem de São João.
Muitos deixaram a França e formaram Ordens Templárias paralelas, com diferentes títulos, em outros países Cristãos, não tão facilmente influenciadas pelo falso Papado, nem tão severamente oprimidas como na França, ou nem mesmo oprimidas. Na Espanha, as Ordens de Nossa Senhora de Montesa e de Nossa Senhora de Calatrava foram formadas a partir de muitas das já existentes Comentas e Comunidades de Templários.
Em Portugal, sob o comando do Rei Denis, a Ordem simplesmente mudou de nome para Ordem de Cristo e continuou atuando. Outros Templários anteriormente secularizados foram para outros países e ingressaram como Cavaleiros treinados nas várias guerras européias em andamento na época.
Na Escócia, a Bula Papal suprimindo a Ordem nunca foi lida, devido à excomunhão do Rei Roberto, o Escocês, da Igreja. Alguns historiadores acreditam que os sucessores dos Templários fugitivos que emigraram para lá eram os antepassados das atuais Ordens Maçônicas (Maçonaria).
O último dos Grãos-Mestres da Ordem do “Primeiro Período” foi Jacques DeMolay, aprisionado em Paris pelo Rei Phillippe IV.
Ao contrário do que a maioria dos historiadores declara como fato, a Ordem do Templo não MORREU com a supressão Papal e com o martírio daquele que os historiadores chamam de o “ultimo Grão-Mestre da Ordem, Jacques De Molay, em 1314! De Molay transmitiu seu título a Johannes Marcus Larmenius imediatamente antes de sua morte, em 1314.
Larmenius, envelhecendo e incapaz de continuar como Grão-Mestre, transmitiu o título através de uma “Carta de Transmissão” para Franciscus Theobaldus de Alexandria, em 1324.
A Ordem continuou anônima, com uma sucessão de Grão-Mestres ou Secretários Gerais na França e em outros lugares, por inacreditáveis 400 anos, tornando-se finalmente semipública com a eleição de Phillippe, Duque de Orleans (que mais tarde se tornaria o Regente de França), para o Grão-Mestrado, em 1705.
Este Grão-Mestre reestruturou e revitalizou de forma particular a Ordem, dando-lhe um novo conjunto de Estatutos durante o Convento Geral reunido em Versalhes, em 1705.
A Ordem finalmente ressurgiu à exposição pública plena durante a época napoleônica na França, em 1804, passando por várias reestruturações e formas até os dias de hoje.
Iremos contar a breve e resumida história de nossos antecessores. Uma Ordem tão forte e sublime que depois de séculos de seu fim, renasce em descendentes dos Cavaleiros!
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici"), mais conhecida como Ordem dos Templários, Ordem do Templo (em francês "Ordre du Temple" ou "Les Templiers") ou Cavaleiros Templários (algumas vezes chamados de: Cavaleiros de Cristo, Cavaleiros do Templo, Pobres Cavaleiros, etc). Foi uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria.
A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.
Os seus membros fizeram voto de pobreza e castidade para se tornarem monges. Usavam seus característicos mantos brancos com a cruz vermelha de malta, e seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros.
Em decorrência do local de sua sede (a mesquita Al-Aqsa no cume do monte onde existira o Templo de Salomão em Jerusalém) e do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão".
O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimónia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o Papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França foram detidos e queimados em estacas. Em 1312, o Papa Clemente dissolveu a Ordem.
O súbito desaparecimento da maior parte da infra-estrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas, que mantém o nome dos Templários vivo até os dias atuais.
A Ordem foi fundada por Hugo de Payens, com o apoio de mais 8 cavaleiros e do novo rei de Jerusalém de nome Balduíno II, após a Primeira Cruzada em 1118 com a finalidade de proteger os peregrinos que tentassem chegar em Jerusalém, porém eram vítimas de ladrões, e a Terra Santa dos ataques dos muçulmanos mantendo os reinos cristãos que as Cruzadas haviam fundado no Oriente.
Oficialmente aprovada pela Igreja Católica por meio do papa Honório II em torno de 1128, ganhando insenções e privilégios, dentre estes, o lider teria o direito de se comunicar diretamente com o papa.
a Ordem tornou-se uma das favoritas da caridade em toda a cristandade, e cresceu rapidamente tanto em membros quanto em poder, estavam entre as mais qualificadas unidades de combate nas Cruzadas e os membros não-combatentes da Ordem geriam uma vasta infra-estrutura econômica, inovando em técnicas financeiras que constituíam o embrião de um sistema bancário, e erguendo muitas fortificações por toda a Europa e a Terra Santa.
A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) foi escrita por São Bernardo. A sua divisa foi extraída do livro dos Salmos: "Non nobis Domine, non nobis, sed nomine Tuo ad gloriam" (Sl. 115,1) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória".
O seu crescimento vertiginoso, ao mesmo tempo que ganhava grande prestígio na Europa, deveu-se ao grande fervor religioso e à sua incrível força militar.
Os Papas guardaram a ordem acolhendo-a sob sua imediata proteção, excluindo qualquer intervenção de qualquer outra jurisdição fosse ela secular ou episcopal. Não foram menos importantes também os benefícios temporais que tal Ordem recebeu dos soberanos da Europa.
A primeira sede dos Cavaleiros Templários, a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, o Monte do Templo. Os Cruzados chamaram-lhe de o Templo de Salomão, como ele foi construído em cima das ruínas do Templo original, e foi a partir desse local que os cavaleiros tomaram seu nome de Templários. Ler mais:
As Cruzadas foram guerras proclamadas pelo papa, em nome de Deus, e travadas como se fossem uma iniciativa do próprio Cristo para a recuperação da propriedade cristã ou em defesa da Cristandade.
A Primeira Cruzada foi pregada pelo papa Urbano II, no Concílio de Clermont, em 1095. A sua justificativa tinha como fundamento a recuperação da herança de Cristo, restabelecer o domínio da Terra Santa e a protecção dos cristãos contra o avanço dos veneradores do Islã.
Esta dupla causa foi comum a todas as outras expedições contra as terras pertencentes aos reinos de Alá e, desde o princípio, deram-lhes o carácter de peregrinações.
"Um Cavaleiro Templário é verdadeiramente, um cavaleiro destemido e seguro de todos os lados, para sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo está protegido pela armadura de aço. Ele é, portanto, duplamente armado e sem ter a necessidade de medos de demônios e nem de homens." Bernard de Clairvaux, c. 1135, De Laude Novae Militae—In Praise of the New Knighthood
As cruzadas tomaram Antioquia, (1098) Jerusalém, (1099) e estabeleceram o principado de Antioquia, o condado de Edessa e Trípoli, e o Reino Latino de Jerusalém, os quais sobreviveram até 1291.
A esta seguiram-se a Segunda Cruzada, (1145-48) e a Terceira, (1188-92) no decorrer da qual, Chipre caiu sob domínio latino, sendo governada por europeus ocidentais até 1571.
A Quarta Cruzada (1202- 04) desviou-se do seu curso, atacou e saqueou Constantinopla (Bizâncio), estabelecendo domínio latino na Grécia. A Quinta Cruzada (1217- 21) foi a primeira do rei Luís IX da França.
Contudo, houve também um grande número de empreendimentos menores (1254 -91), e foram estes que se converteram na forma mais popular de cruzada.
O poder da Ordem tornou-se tão grande que, em 1139 que o papa Inocêncio II emitiu um documento declarando que os templários não deviam obediência a nenhum poder secular ou eclesiástico, apenas ao próprio papa.
Um contemporâneo (Jacques de Vitry) descreve os Templários como "leões de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de Cristo, a suavidade para com Seus amigos".
Com o passar do tempo a ordem ficou riquíssima e muito poderosa: receberam várias doações de terras na Europa, ganharam enorme poder político, militar e econômico, o que acabou permitindo estabelecer uma rede de grande influência no continente.
Também começaram a ser admitidas na ordem, devido à necessidade de contingente, pessoas que não atendiam aos critérios que eram levados em conta no início. Logo, o fervor cristão, a vida austera e a vontade de defender os cristãos da morte deixaram de ser as motivações principais dos cavaleiros templários.
Obs: Exceções existiram por toda a história da Ordem, mas quase todos os líderes dos Templários seguiam essa crença, e Maximilien de Robespierre chegou a estabelecer o Culto do Ser Supremo durante a Revolução Francesa, que lembrava o Pai da Compreensão.
Rodrigo Bórgia não acreditava no Deus que ele publicamente servia, ao invés disso ele acreditava que Deus estava localizado na Câmara do Vaticano, e quando descobriu que isso não era verdade, perdeu toda a fé nos Templários e abandonou a causa. Muitos outros Templários também acreditavam que os Isu e as Peças do Éden eram criações de deuses, como David Brewster.
Tomás de Torquemada, embora seguisse os objetivos da Ordem, acreditava que o trabalho Templário era a vontade de Deu
1. Hugo de Payens 1118-1136
2. Robert de Craon 1136-1147
3. Everard des Barres 1147-1149
4. Bernard de Tremelay † 1149-1153
5. André de Montbard 1153-1156
6. Bertrand de Blanchefort 1156-1169
7. Philippe de Milly 1169-1171
8. Odo de St Amand (PDG) 1171-1179
9. Arnold of Torroja 1181-1184
10. Gerard de Ridefort † 1185-1189
11. Robert de Sablé 1191-1193
12. Gilbert Horal 1193-1200
13. Phillipe de Plessis 1201-1208
14. Guillaume de Chartres 1209-1219
15. Pedro de Montaigu 1218-1232
16. Armand de Périgord (PDG) 1232-1244
17. Richard de Bures (Contestado) 1244/5-1247 [13]
18. Guillaume de Sonnac † 1247-1250
19. Renaud de Vichiers 1250-1256
20. Thomas Bérard 1256-1273
21. Guillaume de Beaujeu † 1273-1291
22. Thibaud Gaudin 1291-1292
23. Jacques de Molay 1292-1314
"Non nobis, Domine, non nobis, sed nomine Tuo da Gloriam"
Cavaleiros Templários
Eram nove os cavaleiros, que em 1.118 dirigiram-se ao Rei Balduino II, em Jerusalém, comandados por HUGHES DE PAYNS.
Construíram sua ordem ao lado do Templo de Salomão, sendo reconhecidos como a MILÍCIA DE CRISTO.
Uma das suposições existentes é a de que tais cavaleiros procuravam o SANTO GRAAL, ou mesmo, a ARCA DA ALIANÇA com as TÁBUAS DA LEI.
OS OBJETIVOS DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS:
ESTUDO E PESQUISA: Através do estudo e pesquisa, os Templários procuram o conhecimento universal, buscando não só os conhecimentos materiais, como também os conhecimentos espirituais. Um Templário é um eterno pesquisador e nossos ensinamentos são no sentido de indicação do caminho, da busca e dos anseios da humanidade.
FRATERNIDADE: Os Templários consideram todos os seres do planeta Terra como seus irmãos, independentemente de sua religião, raça ou posição social, tendo em vista que a LUZ MAIOR não criou fronteiras ou nações. Quando nos perguntam a nacionalidade ou naturalidade, dizemos apenas que somos filhos do planeta TERRA.
CARIDADE: Tendo em vista a selva de pedra em que vivemos, nem todos os seres humanos conseguem desenvolver sua capacidade de sobrevivência, no intuito de agregar condições favoráveis à sua vida material. É dever de um Templário a prática da caridade e da filantropia.
DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL: Através da prática constante, o homem tem as condições de desenvolver sua mente. Nossa finalidade é, portanto, o desenvolvimento da mente humana até o limite máximo. AMOR, JUSTIÇA E PUREZA: Os Templários consideram estes sentimentos como divinos sob os quais encontra-se ligada à trindade divina.
SOLIDARIEDADE: A Ordem Templaria é uma sociedade sem fins lucrativos, que busca a paz entre os seres humanos da face da Terra e, por isso, sempre que necessário se encontrará próxima daqueles que necessitem de ajuda.
LIBERDADE: Temos como princípio a premissa de que todo homem é igual perante a Lei, quer seja a dos homens, quer seja a DIVINA. Assim sendo, um dos maiores tesouros da humanidade é o direito à liberdade de expressão, pensamento, prática religiosa, etc. É a favor dessa liberdade que lutam os TEMPLÁRIOS.
MISTÉRIOVS.
Metafísica: do grego (meta) = depois de / além de e (physis) = natureza ou físico. É um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo, procurando responder perguntas tais como: O que é real? O que é natural? O que é sobrenatural?
O ramo central da metafísica é a ontologia, que investiga em quais categorias as coisas estão no mundo e quais as relações dessas coisas entre si. Ela também tenta esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade e possibilidade.
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